A meados de março chegará mais um lote com o mesmo número de doses. Entretanto, a AstraZeneca não vai entregar amanhã 8.500 doses com que se comprometeu
No início da pandemia a descoberta de uma vacina contra a COVID-19 era dada como longínqua. Depois começaram a surgir notícias animadoras sobre o antídoto que viria, em tempo, senão eliminar, pelo menos atenuar o surto do novo coronavírus. Agora, são os prazos de entrega que falham, depois de descoberto e fabricado o remédio.
A Direção Regional de Saúde (DRS) dos Açores informou na tarde de hoje que “foram entregues 5.850 doses da vacina Comirnaty da Pfizer nos Serviços Farmacêuticos do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira”, acrescentando que “para amanhã, dia 2 de março, estava previsto chegarem aos Açores 8.500 doses de vacinas da AstraZeneca, mas o laboratório fornecedor não cumpriu com a entrega hoje a Portugal”.
Dentro de duas semanas chegarão, segundo as previsões, mais 5.850 doses da vacina Comirnaty da Pfizer a entregar nos Serviços Farmacêuticos do Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada.
A DRS prevê que ao longo desta semana chegarão as 8.500 vacinas em falta da AstraZeneca, porque a “task force” que gere a situação informou que “não houve cancelamento da entrega”. Estas vacinas permitirão, diz a DRS, “alargar a vacinação aos profissionais de saúde privados e às forças de segurança na Região Autónoma dos Açores”.
As vacinas da Pfizer estão destinadas às “pessoas com mais de 75 anos de idade e com mais de 50 anos com as comorbilidades prioritárias constantes da 1.ª fase da vacinação”, recorda a DRS. “Assegurada fica também — acrescenta — a vacinação de doentes que fazem diálise peritoneal e hemodiálise nos Açores”. |X|
SOUTO GONÇALVES texto | ESMERALDA ROSA fotografia
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