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MOVIMENTO AÉREO. AEROPORTO DA HORTA

Mau tempo não afeta aterragem

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Avião da SATA com problemas no trem de aterragem

Dash 400 sobrevoou duas vezes a pista do Aeroporto da Horta

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SATA ATERRA DEBAIXO DE MAU TEMPO

A transportadora aérea regional já realizou hoje as duas primeiras ligações que estavam previstas para o Aeroporto da Horta. As aeronaves aterraram às 9h18 e 10h28, provenientes de Ponta Delgada e da Terceira.

Ainda neste dia a pista de Castelo Branco deverá receber mais quatro voos oriundos das Flores (11h50), Ponta Delgada (11h50), Terceira (15h25) e Corvo (15h50).

Apesar do mau tempo, em certos momentos com um cariz de tempestade, o movimento no Aeroporto da Horta decorre dentro da normalidade. No entanto, o Dash 400 (o avião maior) da SATA Air Açores, que tocou a pista às 10h28 de hoje, procedente da ilha Terceira, descreveu uma linha de aproximação um pouco diferente do habitual, afastando-se consideravelmente para sudoeste do Faial para depois aterrar, no sentido Morro – Monte da Guia, sob chuva e vento muito fortes, do quadrante sueste (de acordo com a previsão do Windguru) ou sul (conforme observação no terreno feita pelo autor deste texto).

Terá sido uma aterragem com grande turbulência, que ocorreu sob condições de visibilidade extremamente reduzidas. Observada a cerca de meio quilómetro, de forma perpendicular, praticamente não era possível descortinar a pista, pois apenas se via, com dificuldade, as respetivas luzes acessas. |X|

PARA SÃO MIGUEL VOA-SE À GRANDE

Poucos dias após a entrada em vigor das Obrigações de Serviço Público (OSP) para o transporte aéreo interilhas, antigo quadro da SATA e ex-diretor regional de Turismo critica o facto de se viajar da Horta “quase nada”

Entrou em vigor, na passada segunda-feira, 1 de novembro, o novo contrato de Concessão do Serviço de Transporte Aéreo Regular no interior da Região Autónoma dos Açores para o período de 2021-2026, que foi assinado pelo secretário regional dos Transportes, Turismo e Energia e por um representante da SATA Air Açores.

A esse propósito, o secretário regional Mota Borges explicou que o contrato em causa representa um “reforço do compromisso com a coesão territorial entre as nove ilhas e da mobilidade entre elas”.

De acordo com uma nota distribuída pelo gabinete de comunicação do governo regional, “estas novas Obrigações de Serviço Público incluem um aumento das frequências mínimas para todas as ilhas do arquipélago, acrescentando rotas entre Ponta Delgada e Graciosa e Ponta Delgada e o Corvo, bem como o acréscimo de uma frequência semanal, no domingo, entre a Horta e o Corvo”.

A mesma nota realça “a reintrodução de um segundo voo à quarta-feira entre Ponta Delgada e Santa Maria, bem como o incremento da capacidade de carga das aeronaves, para além do ajustamento horário com o objetivo de permitir aos passageiros com destino ao exterior da Região reduzir o tempo de conexão com outras companhias áreas nos aeroportos com ‘gateway'”.

“ENRIÇADA REDE DE ROTAS”

Madruga da Costa: dedo apontado ao governo e à SATA | fotografia: direitos reservados

Na sua página do Facebook, Ricardo Manuel Madruga da Costa, que chefiou os serviços da SATA no Faial e profundo conhecedor do sector dos transportes aéreos, escreveu hoje que a nova malha de ligações interilhas é uma “enriçada rede de rotas”.

“Numa rápida observação da dita rede, conclui-se que para S. Miguel voa-se à grande e à francesa de todas as tais ilhas que habitualmente pedem esmola; da Terceira menos uma coisinha e da Horta um quase nada”. E acrescenta: “Para rotas entre as ilhas povoadas pelos pedintes, fica uma boa probabilidade de andarem aos saltinhos de ilha em ilha”.

Faialense, hoje residente em Angra do Heroísmo; doutorado em História, ex-diretor regional de Turismo, Ricardo Costa, que foi candidato a presidente da Câmara Municipal da Horta, tem intervindo na rede social Facebook com frequência, deixando vincada uma presença singular, na qual alia os seus conhecimentos e convicções sobre temas variados a uma escrita caracterizada pelo humor.

“Para abreviar horas de voo, mais uns quantos desagradáveis trânsitos, (e não vou falar dos dias de chuva ou de ventania) acho que saltar de pára-quedas à boleia de um voo dos opulentos, é uma opção a ter em conta”, sugere Ricardo Costa, confirmando a sua apetência para a ironia, um velho método de crítica que o articulista em causa usa habilmente. |X|

LIGAÇÕES AÉREAS AFETADAS

Condições meteorológicas estão a condicionar as operações no Aeroporto da Horta

Instabilidade atmosférica atrasou ligação aérea entre as Flores e o Faial

Às 12h10 de hoje uma aeronave Dash 400 da SATA Air Açores aterrou no Aeroporto da Horta proveniente da ilha das Flores, apesar do mau tempo que se faz sentir, com céu encoberto, nuvens baixas e vento a soprar com alguma intensidade.

Esta ligação aérea entre as Flores e o Faial merece notícia porque aconteceu depois de duas tentativas frustradas para aterrar na pista do Faial durante a manhã de hoje. O voo da Azores Airlines procedente de Lisboa ainda fez a aproximação ao destino, mas divergiu para a ilha Terceira, o mesmo acontecendo, poucos minutos depois, com um voo da SATA Air Açores, que vinha de Ponta Delgada.

Estado do tempo não permitiu aterragem no Aeroporto da Horta de voos provenientes de Lisboa e Ponta Delgada

Melhor desfecho, conforme referido, teve a ligação entre as Flores e a Horta. No entanto, antes de aterrar, o avião deu várias voltas (seguramente mais de um quarto de hora), a uma razoável distância do Faial, para depois se encaminhar para a pista. Entretanto, às 12h46 partiu para Ponta Delgada.

O Aeroporto da Horta prevê receber, ainda hoje, mais três voos da SATA Air Açores, um deles do Corvo e os outros dois da ilha Terceira. Enquanto isto, o avião da Azores Airlines que não conseguiu aterrar na Horta encontrava-se, ao princípio da tarde, no Aeroporto das Lajes a aguardar a possibilidade de completar a viagem inicialmente prevista.

“A montanha do Pico constitui um gerador de turbulência que restringe drasticamente a operacionalidade do Aeroporto da Horta quando o vento sopra muito fresco, do quadrante Leste, neste caso SE/ESE, 45 km/h e rajada máxima de 65 km/h”, escreveu, a este propósito, no Facebook, Martins Goulart, que se mantém atento às questões relacionadas com o transporte aéreo, particularmente nas ilhas do Faial e Pico.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu um aviso amarelo para o Grupo Central do arquipélago dos Açores em vigor até ao início da manhã de amanhã por causa de chuva forte e trovoada. |X|