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Inauguração do “pipe-line” na doca
MEMÓRIA DA IMPRENSA
ENTRADA EM FUNCIONAMENTO DO “PIPE-LINE” NA DOCA DA HORTA | O jornal O Telégrafo de 15 de novembro de 1980 (há 41 anos), um sábado, assinalou, dois dias depois do sucedido, a entrada em funcionamento do “pipe-line” instalado na doca da Horta, com vista ao transporte de combustível para os depósitos da Petrogal nas traseiras da antiga central elétrica da Horta (junto ao atual parque de contentores). No seu artigo de fundo, o diário faialense assinalava o regozijo sentido pela “aportagem”, pela primeira vez, do petroleiro Rocas da Sacor Marítima, que inaugurou o melhoramento, deixando transparecer alguma pena por tê-lo feito “sem alaridos, sem tampouco saudar a terra nos costumeiros ‘apitos’”. Tais palavras foram um pretexto para O Telégrafo lamentar o “marasmo” em que o porto da Horta caíra, depois da “movimentação” que ocorrera “no período da última guerra, quando o ‘tanque’ inglês, ancorado a meio da baía, abastecia quase ininterruptamente os mais variados vasos de guerra”. A história teria sido outra, sugere o articulista, pois “se a visão político económica dos governantes de então fosse de mais largos horizontes este porto, desde sempre considerado ponto estratégico de primeiro plano, teria então usufruído de adequada instalação de depósitos em terra, permitindo-lhe permanecer como escala obrigatória para a navegação carecida de carburante”. O jornal referia que, apesar do avanço resultante do investimento no “pipe-line”, o “fuel” ficara “excluído da gama de derivados do petróleo a oferecer”, o que punha em causa a “revitalização” do porto e insistia “na falta de objetividade, de planeamento e de interesse pelos problemas de uma ilha algo dependente do fluxo e refluxo do seu porto”, um legado dos “governantes de algumas décadas”. O artigo terminava perguntando se se estaria “no limiar de uma nova era” ou “dum simples prémio de consolação”.
ANÁLISES CLÍNICAS MODERNIZADAS | Na mesma edição de 15 de novembro de 1980, O Telégrafo informava que, três dias antes, o Laboratório de Análises de “Maria da Conceição R. F. Dias Bettencourt, Ld.ª” fora “altamente valorizado com um Analisador Automático com computador de resultados”. O matutino destacava o facto de se tratar do “quinto equipamento deste género no país e o único em serviço” nos Açores. |X|
