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COVID-19. Nove mil açorianos a caminho da vacinação

COVID-19. Nove mil açorianos a caminho da vacinação

Clélio Meneses diz que vacinas sobrantes não vão “colocar a serem vacinadas pessoas que nunca seriam” fotografia: Comunicação do Governo dos Açores/arquivo

No meio da tempestade sobre vacinas aplicadas de forma alegadamente indevida, o secretário da Saúde lembra os números da vacinação e propõe-se ser ouvido no parlamento para “garantir a maior transparência a um processo que tem que ser claro e motivador da confiança da população”

Souto Gonçalves texto

No final da terceira semana do corrente mês, ou seja, no final da próxima semana, cerca de nove mil açorianos estarão vacinados contra a COVID-19.

O número foi avançado ontem pelo secretário regional da Saúde e Desporto durante a habitual conferência de imprensa das quintas-feiras, na qual são anunciadas as decisões semanais do conselho do governo sobre a pandemia.

Nessa altura, disse Clélio Meneses, em todas as ilhas haverá pessoas com pelo menos uma inoculação da vacina.

A RTP-Açores emitiu, entretanto, uma reportagem na qual especifica os diversos passos da vacinação no arquipélago, em termos numéricos.

Até ao dia 7 de fevereiro (último domingo) já estavam vacinadas (com duas inoculações) quase seis mil pessoas, depois da chegada das primeiras vacinas, no final do ano passado, segundo a televisão regional.

Entretanto, até à passada terça-feira (dia 9) mais cerca de dois milhares de açorianos receberam a primeira toma do antídoto contra a COVID-19, acrescentou a RTP-Açores.

Na próxima semana chegarão aos Açores quase seis mil doses da vacina para abranger os indivíduos que já receberam a primeira inoculação. Além disso prosseguirá a parte restante do plano delineado vacinando mais gente, concluiu a estação pública de televisão, adiantando ainda que a primeira fase da vacinação estará terminada em abril.

Em março chegarà à região mais uma remessa deste desejado “remédio”.

LISTAS PARA AS SOBRAS DAS VACINAS

Aludindo à polémica sobre vacinações feitas, alegadamente, de forma indevida ou abusiva, o secretário regional informou que “foi determinado que as unidades de saúde, que são as entidades responsáveis pela administração das vacinas, definissem listas com pessoas para a administração das doses ditas sobrantes sempre seguindo os critérios que estão definidos no plano regional de vacinação”.

Clélio Meneses esclareceu que “as listas de sobrantes não vão inventar nada, nem vão colocar a serem vacinadas pessoas que nunca seriam”.

“Quando uma unidade de saúde prepara as vacinas para o dia em que vão ser administradas a um determinado público tem que preparar ao mesmo tempo as pessoas que se seguem”, disse Clélio Meneses, insistindo que é fundamental “precaver a situação para não existirem doses sobrantes que podem criar dúvidas”, .

O governante explicou que os grupos prioritários integram “os funcionários e utentes das estruturas residenciais para pessoas idosas, profissionais de saúde e internados de cuidados continuados, profissionais e utentes de lares residenciais e centros de atividades ocupacionais equiparados, profissionais de saúde diretamente envolvidos na prestação de cuidados a doentes, profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos, pessoas com 50 ou mais anos com pelo menos uma das seguintes patologias: insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório, pessoas com 75 anos ou mais”.

O secretário regional da Saúde e Desporto anunciou que pediu para ser ouvido pela Comissão de Assuntos Sociais da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores com o propósito de “esclarecer todas as questões relacionadas com o processo de vacinação”.

Para Clélio Meneses “o clima de ruído e suspeição que alguns têm tentado criar” levou a que ele próprio tomasse a iniciativa de solicitar a audição parlamentar. O secretário da Saúde quer, assim, “garantir a maior transparência a um processo que tem que ser claro e motivador da confiança da população”, o que só poderá ser alcançado se tudo for “transparente” e “não exista qualquer dúvida que o possa prejudicar”. |X|

COVID-19. Faial sem novos casos há cinco dias

COVID-19. Faial sem novos casos há cinco dias

Fotografia de Esmeralda Rosa

A Autoridade de Saúde Regional (ASR) informou que foram registados nos Açores, nas últimas 24 horas, 19 casos positivos da COVID-19, dos quais 17 em São Miguel, um na Terceira e outro no Pico.

O caso do Pico, na freguesia das Bandeiras, foi detetado no exame do sexto dia num indivíduo não residente.

Presentemente há 126 casos positivos ativos nos Açores: 104 em São Miguel, 16 na Terceira, três em São Jorge, dois no Faial e um no Pico.

No Faial não se registaram novas infeções, mantendo-se ativa uma cadeia de transmissão, repartida pelas freguesias da Matriz e da Praia do Almoxarife.

Hoje é o quinto dia consecutivo sem novos casos no Faial, o último foi registado a 7 de fevereiro.

Até agora foram diagnosticados 3.773 casos positivos na região. Já ocorreram 29 mortes e 3.515 recuperações. |X|

Souto Gonçalves texto

COVID-19. Faial continua sem novos casos positivos

COVID-19. Faial continua sem novos casos positivos

Fotografia de Esmeralda Rosa [em cima]

No dia 25 de novembro existiam no arquipélago dos Açores 299 casos de COVID-19. No final de janeiro 916. Hoje são 118. Foi deste modo que o secretário regional da Saúde e Desporto, Clélio Meneses [na fotografia, de arquivo, com direitos reservados] começou a conferência de imprensa que deu nesta quinta-feira, congratulando-se com a diminuição da incidência desta doença na região. Mas acrescentou: “Não podemos baixar a guarda para que rapidamente se consolide a nossa situação sanitária e se normalize a vida de cada um, em termos pessoais, sociais e económicos.”

Nas últimas 24 horas foram diagnosticados quatro novos casos positivos nos Açores, dos quais três em São Miguel e um na Terceira.

No Faial tudo continua como ontem, ou seja, sem novos casos detetados, há dois positivos ativos, um na Matriz e outro na Praia do Almoxarife.

A nível regional, neste momento, estão registados 118 casos ativos, dos quais 98 em São Miguel, 15 na Terceira, três em São Jorge e dois no Faial.

Até agora, em todo o arquipélago, foram infectadas 3.754 pessoas, tendo falecido 29. Já ocorreram 3.504 recuperações. |X|

Souto Gonçalves texto

COVID-19. Renovação do estado de emergência vai ao parlamento

COVID-19. Renovação do estado de emergência vai ao parlamento

Assembleia tem optado pelo sistema de videoconferência em diversas ocasiões fotografia: ALRAA/arquivo

A partir das 9h30 de amanhã a Comissão Permanente (CP) da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA) reúne-se por videoconferência para apreciação da renovação do pedido de autorização do Presidente da República para declaração do estado de emergência.

A CP, que se reúne, quando necessário, para agilizar as funções do parlamento, fora do período normal do funcionamento do plenário, que ocorre uma vez por mês (neste fevereiro terá início no dia 23), é presidida pelo presidente da assembleia e composta pelos vice-presidentes e por deputados de todos os grupos e representações parlamentares.

Amanhã também a Assembleia da República irá debater o mesmo assunto, depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter ouvido os partidos e ficado claro que, a nível nacional, não há consenso.

A renovação da declaração do estado de emergência, através do competente decreto presidencial, não estará, no entanto, em causa e tudo indica que entrará em vigor na segunda-feira, 15 de fevereiro.

MEDIDAS PREVENTIVAS NOS AÇORES

Nos Açores a regulamentação do decreto do presidente Marcelo irá fazer com que as segunda e terça-feiras de Carnaval sejam abrangidas pelas medidas preventivas tomadas pelo governo açoriano e que vigoram entre as 20 horas da próxima sexta-feira e as 23h59 do domingo seguinte.

Houve muita gente que se admirou de tais restrições só irem até ao fim do “domingo gordo”, não se prolongando pelos dois dias seguintes, eles também momentos fortes dos tradicionais festejos carnavalescos.

A regulamentação regional do decreto nacional só pode ocorrer depois deste diploma ser aprovado, como é óbvio, daí ter sido necessário aguardar e como se deu a coincidência de o termo e renovação do estado de emergência ocorrerem a meio do Entrudo ficou a impressão de que haveria critérios diferentes durante o mesmo Carnaval, o que não tinha sentido nenhum.

Portanto, durante todo o período de Carnaval as medidas serão as mesmas, só faltando a publicação da prorrogação da vigência do decreto regulamentar regional, na sequência da aprovação do decreto nacional, que, aliás, deverá ser anunciada amanhã às 10h30, em conferência de imprensa, pelo secretário regional da Saúde e Desporto.

Resumindo, a partir das 20 horas da próxima sexta-feira até à data que amanhã será revelada (provavelmente a Quarta-Feira de Cinzas), não será possível, salvas algumas exceções, circular na via pública entre as 20 e as 5 horas; o comércio estará encerrado, exceto algumas atividades essenciais; os estabelecimentos de restauração, bebidas e similares igualmente, a não ser serviços de “take away” e entrega ao domicílio.

Quaisquer festividades ou ajuntamentos de pessoas em locais públicos ou privados, associados ao Carnaval ou motivados pela época carnavalesca, estão proibidos. |X|

Souto Gonçalves texto

COVID-19. Em dia sem novos casos, duas recuperações no Faial

COVID-19. Em dia sem novos casos, duas recuperações no Faial

Fotografia de Esmeralda Rosa

Mais um dia com boas notícias nos Açores sobre a COVID-19, em especial no Faial, onde não se registou, nas últimas 24 horas, nenhum caso positivo e foram dados como recuperados dois indivíduos, o que coloca o concelho da Horta com apenas dois casos ativos.

No arquipélago, de ontem para hoje, há a assinalar nove casos positivos, todos em Rabo de Peixe, na ilha de São Miguel. Houve 70 recuperações em toda a região.

Dos 13 internamentos nos três hospitais dos Açores há cinco em cuidados intensivos. Entre os restantes oitos internados um encontra-se na Horta, enquanto os dois casos positivos do Faial estão na Matriz e na Praia do Almoxarife. |X|

Souto Gonçalves texto