Amigos do Facebook

Caricatura elaborada por Eduardo Garcia

Depois de criar a primeira, criei a segunda, quando ficou perto do número limite de Amigos, para corresponder aos pedidos de amizade que foram chegando. Portanto, presentemente, sempre que recebo pedidos de amizade para a primeira, como está próxima do limite, não os aceito. Contudo, eu próprio tomo a iniciativa de solicitar amizade a essa pessoa, mas, na segunda conta. Quem me pede amizade na segunda conta, depois de já sermos Amigos na primeira, opto por não aceitar, esperando que compreendam, pois, faço as mesmas publicações numa e noutra.

Fala-se muito (mal) das amizades do Facebook (quem desdenha quer comprar), mas, eu prezo-as muito! Continuo a pensar que esta rede social, de certa maneira, é o reflexo da personalidade e do carácter de cada um. Talvez, até, nos permite ficar a conhecer bem os nossos Amigos.

Não vale a pena dizer que os “Amigos do Facebook” são uma farsa, porque, também na vida real, há Amigos e amigos

É verdade que vemos aqui muita coisa escrita que de viva voz nunca escutaríamos. Isso, porém, não deixa de ser uma maneira de, afinal, percebermos com o que é que podemos contar, para o bem e para o mal.

O ideal seria, no entanto, que não deixássemos que o Facebook (e as redes sociais) tomassem o lugar do convívio direto entre as pessoas. Provavelmente, essa é a parte mais perniciosa do mundo virtual. Cabe a cada um de nós evitar tal situação.

No meio é que está a virtude, por isso, bom seria sermos capazes de equilibrar a nossa presença no ciberespaço com o contacto humano, que, quer queiramos, quer não, é insubstituível. ✓


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