Palmas é o que se espera ouvir amanhã no Pavilhão da Horta | fotografia de Pedro Rosa
No Dia de Portugal de Camões e das Comunidades, o Sporting Club da Horta (SCH) pode ser “condecorado” com o regresso ao 1.º escalão do andebol português
Completado que está o ano do Centenário e mesmo depois de o ter encerrado com chave de ouro – à semelhança do brilho de todo o programa –, uma subida ao escalão máximo do andebol em Portugal seria o remate perfeito da tentativa de reanimação desta coletividade corporizada no esforço de uma comissão que não enjeitou a responsabilidade de honrar a história. A cereja em cima do bolo adequa-se ao momento, até pela semelhança da cor com a camisola sportinguista.
Não será de mais realçar o trabalho da comissão que organizou a efeméride, desenvolvendo uma programação digna da ocasião. Porém, aumentaram as expectativas para o futuro: ao saber-se, agora, que o Sporting tem gente com qualidade para repor o prestígio beliscado, não havendo disponibilidades em agosto, quando reunir a Assembleia Geral, para constituir novos corpos dirigentes, o amargo de boca será grande. Carlos Morais, presidente da reunião magna encarnada, tem dito que o Sporting da Horta não se pode ficar por um centenário apenas.
Amanhã às 16 horas, no Pavilhão Desportivo da Horta, diante do Académico do Funchal, a equipa principal, se ganhar o jogo, sobe ao Campeonato Placard Andebol 1, após duas épocas na Divisão de Honra.
Não há milagres, nem mesmo no desporto, mas, tal como os atletas precisam de tonificar a musculatura, a vitória injetará vigor ao entusiasmo necessário para dar ao clube da Rua Eduardo Bulcão uma perspetiva animadora no que toca à sua (re)organização.
Na segunda fase da prova de 2023-24 o SC Horta chega à última jornada dependendo apenas de si para manter o 2.º lugar já alcançado. O 1.º posto está garantido pela equipa da Nazaré e o “Horta” não pode claudicar visto que o São Bernardo está no encalce. É mesmo um jogo decisivo. ✓
Fotografia de Pedro Rosa
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