Sobre o artigo PADRE PAULO SILVA: «Erramos muito, mas, não somos os monstros que alguns descreveram», soutoemlinha recebeu o texto que se segue:
Não sendo uma carta de despedida, começo por dizer que sou da paróquia de Santo António que está neste momento na boca do mundo e pelas razões mais incredíveis.
O meu percurso como igreja e dentro da igreja começou no meu batismo e vai até hoje com quase 50 anos a participar ativamente na minha paróquia e na comunidade.
Como nos diz S. Paulo “A Fé sem obras é morta”.
Fui uma das catequistas de preparação para o crisma além de ser a catequista de um grupo de jovens que teve a alegria de viver o Sacramento da confirmação no dia 1 de junho de 2024.
Em relação ao incidente que se passou na igreja, como catequista, sinto-me no direito e na obrigação de esclarecer tudo o que se passou porque estava presente.
A família em questão tinha conhecimento que a madrinha escolhida, embora presente, não poderia acompanhar a jovem no acto sacramental. Nas mesmas circunstâncias estavam mais três jovens que respeitaram o que a Igreja diz acerca deste assunto.
Como não aceitavam a situação, na sexta-feira, véspera do Crisma, foram ao Santuário do Senhor Bom Jesus em São Mateus onde decorreu o encontro com todos os jovens da ilha que se iam crismar, para falarem com o Reitor daquele Santuário.
Foi novamente esclarecido que não era possível a madrinha, por razões de todos conhecida, acompanhar a jovem no acto sacramental, embora estivesse sentada ao seu lado. Foi-lhe explicado e exemplificado com muitos outros casos à volta da ilha, dando exemplos que agora não são pertinentes.
Como todos sabemos vivemos numa sociedade feita de regras e leis, podemos não concordar com todas mas isso não nos dá o direito de infringi-las.
A Igreja é e sempre foi para TODOS TODOS TODOS, AQUELES QUE VERDADEIRAMENTE SE SINTAM IGREJA E A QUEIRAM ABRAÇAR, sendo verdadeiras testemunhas de Jesus.
Ninguém é melhor que ninguém, não se trata de ser ou não pecador, somo-lo todos e o Senhor Jesus a todos ama porque foi por todos que abraçou a morte na Cruz.
Agora o que se põe em causa não é a lei, porque essa, atualizada ou não, aceite ou não, se vai ou não de encontro à realidade do mundo atual, só pode ser revista e porventura corrigida por quem de direito.
Agora o que está em causa é uma alegada violência que supostamente o sacerdote teve com a jovem e sua madrinha.
NÃO HOUVE qualquer VIOLÊNCIA por parte do sacerdote, simplesmente ele esticou a mão, sem tocar em ninguém, para impedir a passagem da pessoa que acompanhava a jovem.
Se nas fotos se vê contacto próximo é porque a referida pessoa forçava a passagem e a jovem agarrava a sua mão e puxava-a envolvendo o sacerdote naquele reboliço.
Basta olhar as suas expressões faciais.
Mesmo com toda esta situação a jovem recebeu o Sacramento da Confirmação.
Violência … houve sim, da parte daquela família que para reivindicar uma opinião e marcar uma posição desrespeitou toda a autoridade do sacerdote e a Igreja.
Violência… houve sim, da parte daquela família que por egoísmo estragou um dia importante para todos os outros jovens que foram crismados.
Violência… há sim, da parte daquela família que não mostra nenhum respeito ao falar do sacerdote como fala, atingindo-o na sua integridade.
Somos todos livres para dizer o que pensamos mas a nossa liberdade como seres racionais termina ao encontrar a liberdade do outro.
Sermos Igreja é sermos irmãos, sentirmos compaixão pelo outro.
Ser Igreja é por-se ao serviço, é caminhar junto e em comunidade para o bem de todos.
Não é sentir prazer na humilhação do próximo.
O amor tudo pode, tudo crê, tudo suporta e tudo perdoa.
A todos e a cada um, bem hajam.
Adrelina Andrade
soutoemlinha 
Desde a primeira publicação, eu disse que todas as histórias têm várias versões. A Senhora Catequista fez muito bem em explicar tudo.
No meu entender, porque também já fui catequista, as pessoas se querem receber um sacramento sabem desde o início que há regras, princípios e mandamentos a cumprir. Não sei qual é o espanto!? Se não querem siga-las é porque não estão preparados, e até diria nem católico praticante devem ser. Porque se praticassem e respeitassem as regras, leis e mandamentos, não se comportariam assim e não estragavam o momento a quem vive a sua fé com devoção.
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muito bem adorei a sua explicação e quando li e vi as primeiras notícias sobre o assunto acreditei mesmo sem saber haveria uma má postura na situação por essa família que não respeita as leis da igreja que podemos não concordar mas se a seguimos temos o dever e obrigação de cumprir o que ela nos manda observar 👏👏
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está falando muito bem o Santo Padre Francisco já disse todos e todos são bem-vindos quem é o primeiro que não queria ir não tem pecado que atire a primeira pedra adote está fora do celular primeira coisa nunca se faz um escândalo em publico o Pedro havia ter tido reuniões com os padrinhos e visse que isto estava acontecendo não no dia do Sacramento que faz um escândalo dentro da igreja olha Deus não está muito contente com isso o nosso bispo Leandra o que é que ele diz sobre esta situação Ninguém pode por o dedo no ar outra pedras porque tem vidraças de vidro e eu concordo com a senhora com a madrinha e concordo com o afilhado não se faz escândalo na igreja o senhor padre não sei o seu trabalho quando faz as três mas os batismos a reunião com os padrinhos e acerto dos documentos da igreja todos certos mas mesmo que ela fosse viciado obrigada o que é que isso tem haver com isso ela não é batizada não é filha de Deus então o que é que o papo dizendo a igreja todos e todos e todos penso que este padre AVC desprezo e mandar Para as Áfricas
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a igreja tem falhas e sim pode ser atualizada mas tem normas e leis para serem seguidas senão concordamos com elas não a seguimos e procuramos outra que siga a nossa linha de pensamento
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