ESPIGÃO NA PONTA DO CAIS NORTE
Faialenses continuam participativos na discussão em torno da agitação marítima no interior da baía
A SESSÃO extraordinária da Assembleia Municipal da Horta (AMH) em que foi discutido o estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) sobre a 2.ª fase do reordenamento do Porto da Horta reanimou a opinião pública faialense, recomeçando a surgir opiniões sobre as soluções que devem ser adotadas para minimizar os problemas de agitação marítima no interior da baía, que têm sido o principal obstáculo ao avanço da obra.
Através do Facebook, instrumento de participação cívica utilizado por muitos cidadãos, Paulo Gaspar, professor de Educação Física, ligado às atividades marítimas desde sempre e empresário turístico no sector náutico, apresentou hoje a sua ideia para ultrapassar as dificuldades alegadamente geradas pela construção do molhe norte do Porto da Horta.
A anteceder a publicação de uma fotografia [no topo desta página] onde assinala, a amarelo, a opção que propõe, Paulo Gaspar escreveu um artigo naquela rede social no qual diz que «quase todas as marinas e outras construções portuárias realizadas nos Açores caracterizam-se por erros graves de conceção». Acrescenta que as obras são «mal pensadas e projetadas relativamente à escolha do local, dimensão, orientação dos molhes, impacto paisagístico, bem como a falta de perspetiva de utilização a longo prazo».
Paulo Gaspar afirma que a sua proposta é a «solução mais eficiente e com mais valias ao nível de rapidez de execução, menos custo e menos impacto paisagístico». |x