
Após a Revolução de 25 de Abril de 1974, que restaurou a democracia em Portugal e abriu caminho para a realização de eleições livres, os eleitores portugueses elegeram a Assembleia Constituinte, precisamente um ano após a Revolução dos Cravos, assim denominada por causa da flor que os militares colocaram na ponta das espingardas no dia do derrube do Estado Novo, regime ditatorial que vigorava no país.
A Assembleia Constituinte foi formada com o objetivo de elaborar a Constituição da República Portuguesa, que passou a regular o Estado de Direito democrático em Portugal.
No próximo dia 30 de janeiro os portugueses regressarão às urnas para, pela décima sexta vez, participaram nas eleições legislativas, escolhendo os 230 deputados que compõem a Assembleia da República, depois de o terem feito em 1976, 1979, 1980, 1983, 1985, 1987, 1991, 1995, 1999, 2002, 2005, 2009, 2011, 2015 e 2019.
Abaixo apresenta-se um quadro com os círculos eleitorais das eleições legislativas: 18 no continente, 1 na Madeira, 1 nos Açores, 1 na Europa e 1 fora da Europa. O maior círculo é o de Lisboa, ao qual correspondem 48 lugares no hemiciclo de São Bento, como é conhecida a Assembleia da República, numa alusão à disposição das cadeiras na sala do plenário e ao palácio onde funciona.
O círculo mais pequeno é o de Portalegre, o único que não atinge 100 mil eleitores. O círculo do Porto rivaliza com o de Lisboa, como, de resto, acontece noutros aspectos da vida nacional, formando com a circunscrição da capital a dupla de círculos eleitorais com mais de um milhão de cidadãos inscritos para votar.
O círculo eleitoral dos Açores é o décimo quinto em número de eleitores e reparte com Vila Real o décimo terceiro lugar em número de deputados. Os eleitores inscritos na Região Autónoma dos Açores correspondem a um pouco mais de 2,11% do total nacional. |X|
