Fazer windsurf na Horta (na imagem) e na Polónia é muito diferente | fotografia de Carlos Almeida, 2021
O atleta do Clube Naval da Horta (CNH) desceu na classificação ao terceiro dia do Campeonato do Mundo Fórmula Foil 2024
A meio da semana e do Campeonato Belchior Neves confrontou-se com uma dificuldade (ele e os outros concorrentes, como é óbvio, mas, o foco de soutoemlinha está, naturalmente, no representante do CNH): «Algas compridas que vêm do fundo», explicou o windsurfista, obrigam «a saltar com o foil para o limpar». E concluiu: «É um risco fazer isso, mas, se não for feito, é praticamente impossível alcançar bons resultados.»
Solicitado a comparar o windsurf praticado na baía da Horta, ou na costa Algarvia, como recentemente aconteceu durante o Campeonato Nacional e Ibérico de Fórmula Foil 2024, Belchior Neves disse que as condições são completamente diferentes: «Isto é um “lago”, tem acesso ao mar, mas, a água é salobra, é baixo».
Por esta descrição e depois da referência às algas feita anteriormente, percebe-se que são realidades muito diferentes. Como também já foi mencionado, o atleta tem que encontrar formas de ultrapassar as dificuldades, ou seja, saltar, o que, com o tipo de equipamento em causa, implica «um risco acrescido, a probabilidade de danificar material é grande».
Está concluído um terço das regatas do Campeonato (11 de 34). Belchior Neves, que ontem se encontrava na 17.ª posição da tabela classificativa, agora é vigésimo, um posto à frente do seu companheiro de Portugal na prova, Miguel Martinho, do Clube Naval de Portimão (CNP), campeão nacional e ibérico, cujo pódio partilhou com o windsurfista faialense (2.º classificado).
O Campeonato do Mundo Fórmula Foil 2024, a decorrer na Polónia até ao próximo sábado, está dividido em três categorias: «Men and Youth Men», Women and Youth Women» e «Junior». O faialense (sénior) concorre na primeira categoria, com seis dezenas de inscritos, divididos por seniores, jovens, masters, mestres e veteranos. ✓
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